Bp. Antônio Bulhões – Superando o esgotamento espiritual

“Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje, é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado. Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo. Tendo dito isto, tomando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.” Atos 27:33-36

Você imagina como seria lutar com uma tempestade durante duas semanas quase sem alimentar-se? Foi isso que os homens do navio de Paulo experimentaram.

Contudo, ainda mais surpreendente é a maneira como a maioria das pessoas responde às tempestades da vida.

Esgotamos nosso combustível lutando contra as nossas próprias forças e acabamos ficando fisicamente fracos, emocionalmente exaustos e incapazes de dormir.

Paulo, pelo contrário, encorajou os homens a comer e a revigorar-se. Mas antes ele orou, e todos oraram.

Você imagina a cena? A tempestade rugia em volta deles, enquanto quase trezentos homens curvavam a cabeça em oração; e depois, todos a bordo se juntaram a comer.

Sua alimentação é importante nos períodos de tormenta. Em momentos de pânico, muitos deixam de comer. Deixam também de dormir o suficiente. Com isso, não demora muito que se deixe de lado a oração, dando espaço ao esgotamento espiritual.

Um sofrimento emocional maior, acrescido de menor renovação espiritual, pode matar a sua fé. Por isso, orar é essencial, por ser a principal maneira de realizar essa renovação.

Tempestades surgem de tempos em tempos. Para enfrentá-las com sucesso, ore, coma bem, durma bem, enfim, cuide do corpo e da alma.